Trata-se de uma abordagem terapêutica, cujo principal mentor é Bert Hellinger. A partir de seu trabalho por longos anos com famílias em diversas comunidades, observou que algumas leis ou forças do amor regem os sistemas, independente de que se tenha consciência delas. Essas forças refletem diretamente na maneira de agir, reagir, sentir e pensar do ser humano. A abordagem é realizada através de representantes escolhidos para vivenciar elementos que compõem a família do constelando, a partir da questão colocada pelo mesmo. É através desses representantes que pode-se identificar o emaranhado e trabalhar a superação da questão. Essa terapia proporciona uma melhor compreensão de si mesmo, do poder do amor e das forças que governam as relações humanas.
Pertinência: Todos o que nascem num determinado sistema têm o mesmo direito de pertencimento. Exemplo: alguém que foi excluído da família por aborto, morte prematura, por não professar a mesma ideologia ou religião, por ter cometido algo vergonhoso, etc.
Equilíbrio: Dar e receber tem que estar em equilíbrio. Exemplo: em um relacionamento, quando um parceiro oferece ao outro desproporcionalmente, o que recebe mais do que consegue contribuir cria, no outro, um sentimento de estar em falta, minando a relação
Ordem: Os que chegam primeiro têm prevalência sobre os que chegam depois. Há uma hierarquia que, quando não respeitada, pode trazer transtornos à família. Exemplo: se um dos filhos se coloca acima dos pais, querendo impor-lhes ordens, o sistema não aceita essa postura e o resultado disso pode ser sofrimento para esse filho e posteriormente para o filho deste.
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